Busca pelo ao vivo e seleção de conteúdo são os fatores mais procurados pelos consumidores de audiovisual.
Quem nunca contou os minutos dentro do carro ou transporte público para chegar em casa e conseguir assistir a uma partida de futebol, um programa de televisão ou o capítulo final da novela? Apesar deste ainda ser um hábito bastante presente, que pode ser visto, o alto crescimento do OTT - Over-the-top, que nada mais são do que os streamings -, fez com que essa fosse uma preocupação a menos em nossa vida. Isso porque agora só basta pegar o celular e conferir tudo diretamente de um aplicativo.
Com essa possibilidade, além de conseguirmos assistir ao que temos interesse e à hora que bem entendermos, também não ficamos segmentados ao que as grandes emissoras ou canais a cabo transmitem. Pelo contrário, agora somos nós que comandamos o que será transmitido.
O aumento dos streamings é notável e, no Brasil, tende a aumentar ainda mais em 2020, visto que, de acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o país perdeu 1,7 milhão de assinantes da TV paga, enquanto o número de inscritos nas plataformas Netflix, Amazon Prime, Globoplay, HBO GO e outros, aumentou.
Por muito tempo, falar em streaming era fazer uma associação direta ao entretenimento, já que esse foi o segmento que mais apostou nessa plataforma, mas atualmente, com a sua alta repercussão, emissoras também têm entrado nesse meio. Os canais de esporte, são os que mais se destacam, porque, apesar de ainda não serem muito presentes nacionalmente, ficando à mercê de Dazn, SporTv Play, Premiere, WatchESPN, UOL Esporte Club, Esporte Interativo Plus, TNT GO e Fox Sports, no exterior alguns clubes de futebol já lançaram a sua própria plataforma para que o público esteja sempre antenado nos acontecimentos do time.
Uma aposta do mercado para 2020 é o “Tik Tok”, um aplicativo que chegou ano passado no Brasil e logo de cara já conquistou o público, chegando a ficar em primeiro lugar como o aplicativo mais baixado em Android e IOS. Mas agora, além de ficar direcionado apenas para a interação, empresas devem passar a utilizá-lo para melhorar o engajamento com o seu público, já que a era dos likes acabou e o que as pessoas mais têm consumido é o ao vivo. Comprovação disso é que, segundo a empresa Livestream, 82% dos consumidores preferem assistir aos vídeos instantâneos a ver os posts nas redes sociais.