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Trabalhar a memória afetiva é uma forma de fazer a marca ser lembrada

Por: Sarah Américo

Despertar sentimentos é a melhor maneira para fixar o público.

Empresas de comunicação apostam em memória afetiva para transmitir alegria aos seus consumidores.

Memórias. São elas que marcam e constituem nossa história, afinal, esse é um dos poucos modos existentes para prender o tempo e construirmos a vida a partir das lembranças que arquivamos em nosso cérebro. Esse fato da realidade ligado aos sentimentos das pessoas, tem sido a principal estratégia adotada por empresas de comunicação, justamente por criar uma ligação cada vez maior e verdadeira com o seu público.

Dentre os vários objetivos de uma marca, um dos principais é fazer com que os consumidores sintam-se bem. Ao trabalhar a memória afetiva, é possível transmitir ao público energias, sentimentos e afeições positivas para momentos difíceis e problemáticos.  

É importante observar que nossas práticas de compra e consumo (assim como toda ação que tomamos) estão relacionadas a experiências diversas que tivemos ao decorrer da vida e, em geral, apontam para coisas que visam nos complementar de alguma forma. 

A frase dita por Lavosier, “Nada se cria, tudo se transforma” é uma prova concreta de memória afetiva, visto que os produtos que encontramos no mercado não são revolucionários ou criados a partir do nada, mas são transformações de itens previamente já concebidos.  

Quando as marcas criam raízes na memória afetiva do consumidor, mais do que despertar sentimentos nas pessoas, também passam a ser lembradas por elas.